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Guia de cuidados para gatinhos recém-nascidos

Este artigo foi publicado pelo autor Mundo Rico Pet em 14/09/2024 e atualizado em 14/09/2024. Encontra-se na categoria Gatos.

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Ao adotar ou resgatar gatinhos recém-nascidos, surgem diversas dúvidas na mente dos tutores a respeito dos cuidados que devem ser tomados.

Entre várias incertezas, muitos ainda não têm certeza se podemos oferecer leite para gatos recém-nascidos ou como proporcionar um ambiente confortável para o felino.

Portanto, se nós desejamos compreender tudo sobre esses cuidados, chegamos ao lugar certo. Vamos compartilhar as melhores dicas para que possamos assegurar a saúde e o bem-estar do gato.

É fundamental saber como cuidar de um filhote de gato para que ele cresça forte e saudável. Vamos continuar a leitura e descobrir juntos!

Afinal, como cuidar de gatinhos recém-nascidos?

Assim como um bebê humano, cuidar de gatinhos recém-nascidos é uma tarefa desafiadora e minuciosa. Esses pequenos são totalmente dependentes e necessitam da nossa ajuda para se alimentar, defecar e sobreviver.

Portanto, vamos conferir algumas orientações importantes a seguir, mas não devemos esquecer de consultar um médico-veterinário para obter recomendações adicionais.

Cuidados com gatinhos neonatos – até as 4 semanas de vida:

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A taxa de mortalidade entre gatinhos neonatos órfãos é elevada, pois são extremamente frágeis! Então, vamos tentar o nosso melhor para ajudar o pequeno.

Como alimentar um gato recém-nascido abandonado?

A primeira ação a tomar é verificar se a mãe está por perto ou se realmente o gatinho é órfão.

Se não houver a mãe, é crucial solicitar imediatamente a ajuda de veterinários, ONGs, amigos ou grupos no Facebook para encontrar uma mãe de leite.

Ou seja, uma gata que esteja amamentando filhotinhos que possa “adotar” o gatinho.

Outra alternativa é obter leite de gata para alimentar o pequeno com mamadeira. Por isso, é importante realizar essa busca rapidamente, para adquirir isso em algumas horas.

Leite para gatinhos recém-nascidos

Atenção durante a alimentação!

Primeira regra: não devemos oferecer leite de vaca puro para o filhote! Isso porque o leite de vaca puro pode ocasionar diarreia nos gatinhos e, nessa fase tão vulnerável da vida, pode causar a morte por desidratação severa.

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É permitido apenas leite proveniente de outra gata ou um sucedâneo para gatinhos (um produto comercial que substitui o leite da mãe gata).

Dentre as marcas disponíveis no Brasil, podemos encontrar o cat milk e o milk support cat, que podem ser adquiridos em boas pet shops, como a Cobasi, por exemplo.

Caso não consigamos comprar, é viável preparar um sucedâneo/receita caseira. Confiram a seguir.

1 – Leite de vaca integral (preferencialmente sem lactose ou leite Ninho normal integral) – 78ml
2 – Creme de leite – 4ml
3 – Adicionar gema crua – 18ml
4 – Ferva essa mistura
5 – Adicione uma colherinha de café de mel karo e sirva morninho!

Mas é melhor utilizar leite de gata ou um sucedâneo comercial, certo? Essa receita serve apenas para situações de emergência!

E como alimentar?

Para oferecer o leite, devemos adquirir uma mamadeira específica para filhotes de gato, as melhores são aquelas com bico mais comprido e fino.

Além disso, não devemos esquecer de esterilizar a mamadeira antes de usar e lavar as mãos antes e depois de cada mamada.

Devemos segurar ou colocar os gatinhos de barriga para baixo e posicionar a mamadeira em um ângulo que não permita a entrada de ar! E nunca devemos alimentar um gatinho de barriga para cima.

Devemos ter muito cuidado durante a alimentação para que o gatinho não se sufoca nem aspire leite!

Para gatinhos até 10 dias de idade, devemos amamentar a cada 2 horas; entre 11 e 18 dias, a cada 3-4 horas; até 4 semanas, a cada 5-6 horas; e a partir de 4 semanas de vida, alimentar 2 a 3 vezes por dia com comida úmida misturada ao sucedâneo comercial, e começar a oferecer água.

Em relação à quantidade, devemos seguir a recomendação na embalagem do sucedâneo, mas geralmente um gatinho de 100g deve consumir 30ml por dia, e um com 300g, 80ml por dia.

Temperatura

Em seguida, é fundamental manter a temperatura dos gatinhos.

Até a terceira semana de vida, eles não conseguem regular a temperatura corporal, então devemos garantir que, desde o momento em que os encontramos, eles permaneçam bem aquecidos.

Podemos usar papelão ou jornal como base da cama, para isolar o frio do chão. Colocar um cobertor por cima dessa base ou até jornal picado, posicionar uma lâmpada quente próxima a eles, e, se necessário, aquecer água e colocar em uma luva de plástico ou saco mais grosso para aquecê-los em dias mais frios.

E se não tivermos nada disso no momento, ao menos podemos usar nosso próprio corpo para aquecê-los! Mas devemos ter cuidado para não esquentar demais.

Xixi e cocô

Assim que o gato completa 20 dias de vida, é normal que ele tente se mover por toda a casa. E, por questões instintivas, o filhote buscará a caixa de areia para fazer suas necessidades, mas ele não conseguirá fazer isso facilmente.

Nessa fase, os felinos não são capazes de urinar e defecar sozinhos, e a mãe os estimula quando lambe sua barriga e os órgãos genitais.

Portanto, neste caso, nós, como tutores, teremos que ajudar o filhote simulando esse comportamento. Sendo assim, será necessário utilizar algodão, lenços umedecidos para gatos e água morna.

Para estimulá-lo, basta umedecer o algodão e massagear o abdômen e os genitais.

Esse processo pode ser repetido após as refeições, pelo menos quatro vezes ao dia, e quando o animal conseguir, apenas limpá-lo com um pano úmido.

Peça ajuda

Nós entendemos que muitos dos tutores têm uma rotina agitada, então, não precisamos nos preocupar!

Para assegurar que nosso pequeno fique bem e feliz enquanto estamos fora, podemos contar com um serviço de Pet Sitter e ter um profissional treinado e capacitado para cuidar do nosso felino recém-nascido.

Agora que sabemos todos os cuidados com gatinhos recém-nascidos, não devemos esquecer de levá-lo ao médico-veterinário frequentemente para acompanhar a saúde do nosso pet, assim como receber a orientação correta para o protocolo de vacinação do nosso animal.


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