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Alimentos proibidos para cães: o que evitar dar ao seu pet

Este artigo foi publicado pelo autor Mundo Rico Pet em 16/09/2024 e atualizado em 16/09/2024. Encontra-se na categoria Cachorros.

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8 minutos para ler

Se nós temos um animal de estimação em casa, precisamos estar cientes dos cuidados fundamentais para manter a saúde e o bem-estar dos nossos bichinhos. A alimentação é um aspecto crucial na rotina, por isso, é vital entender o que os cães não podem ingerir para evitar intoxicações e complicações mais sérias.

A seguir, vamos listar dez alimentos comuns da dieta humana que podem causar danos sérios à saúde do nosso cachorro. Assim, vamos conferir a lista e entender como prevenir casos de intoxicação alimentar!

1. Cachorro não pode comer: Abacate

O abacate é uma fruta extremamente saudável e nutritiva, sendo altamente recomendada nas dietas humanas. No entanto, esse fato pode levar muitos tutores a pensarem que a fruta também é benéfica para os animais, e isso é um erro que devemos evitar.

A ingestão de abacate por cachorros pode ser fatal devido à presença de uma substância chamada persina, que provoca alterações gastrointestinais.

Embora não existam muitos estudos aprofundados sobre os efeitos da persina no organismo dos pets, a recomendação é que essa fruta não seja oferecida aos cachorros.

Cães intoxicados podem mostrar sintomas iniciais como letargia, vômito e diarreia. Após algumas horas, esses sintomas podem se agravar, causando dificuldade para respirar, acúmulo de líquidos no abdômen e inchaço generalizado, então precisamos ficar atentos e monitorando.

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Além do abacate, outras frutas também devem ser evitadas, incluindo abacaxi, açaí, carambola, cereja, coco, damasco, figo, laranja, limão e maracujá. Enfim, frutas são excelentes para nós, humanos, mas a questão muda para os pets.

2. Álcool

Quando falamos sobre álcool, nos referimos a alimentos e bebidas que contêm essa substância.

Bebidas adoçadas que têm etanol em sua composição podem trazer vários efeitos colaterais (assim como ocorre com os humanos). A diferença entre nós e os animais é que os pets podem sofrer com sintomas como descoordenação, letargia, salivação, vômito, desmaio, alteração na frequência respiratória, hipotermia e hipotensão. Por isso, para garantir a saúde e o bem-estar do nosso cachorro e evitar complicações mais graves, não devemos oferecer a ele qualquer alimento ou bebida que contenha álcool.

3. Alho e cebola

O alho e a cebola são dois ingredientes essenciais na culinária brasileira. Contudo, eles contêm organossulfóxidos, agentes tóxicos altamente prejudiciais para os animais. Portanto, o cachorro não pode comer.

A ingestão acidental de alho ou cebola pode desencadear sintomas como taquicardia, letargia, fraqueza, palidez das mucosas, vômito, dor abdominal e diarreia. Em casos mais graves, o cachorro pode realmente sofrer com insuficiência renal e icterícia.

Assim, não devemos oferecer alho ou cebola para o nosso cachorro. O cuidado também se aplica a alimentos preparados com esses temperos, como arroz, carne e bife acebolado.

4. Chás e bebidas com cafeína

Embora os cachorros possam ingerir alguns tipos de chá, é necessário redobrar a atenção antes de oferecer esse tipo de bebida. Líquidos e alimentos que contêm cafeína não são recomendados para cães e gatos.

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Essa recomendações se baseiam no fato de que os animais são muito mais sensíveis do que os humanos ao consumo de substâncias estimulantes. A cafeína pode afetar o sistema nervoso central e o coração, além de causar danos aos rins e pulmões.

A intoxicação por cafeína pode provocar sintomas como dor abdominal, vômitos, fraqueza, taquicardia, diarreia, respiração ofegante, tremores musculares, dificuldade respiratória, diurese excessiva, sede, tremores, convulsões e até coma.

Normalmente, esses sintomas começam a aparecer entre uma e duas horas após a ingestão da substância.

5. Chocolate

Um dos alimentos que o cachorro não pode comer é o chocolate, que é perigoso para eles devido à presença de cacau. Essa fruta contém uma substância chamada teobromina, que tem efeito vasodilatador e estimulante.

Nos cachorros, a teobromina causa os mesmos efeitos que em nós, humanos, mas em uma dose muito mais alta.

Uma pequena quantidade (entre 100 e 150 gramas) já é o suficiente para intoxicar o animal. Entre 6 a 12 horas após a ingestão do alimento, é comum surgirem sintomas como:

Em situações mais graves, o animal pode entrar em coma e até falecer. Não existem quantidades seguras a serem oferecidas ao animal, portanto, não devemos dar esse alimento e sempre manter nossos chocolates em locais que o cachorro não possa alcançar.

6. Leite e derivados

Os cães adultos não produzem a lactase, enzima responsável pela digestão da lactose, que está presente apenas em filhotes. Por isso, leite e seus derivados devem ser evitados.

Os efeitos colaterais da ingestão de leite incluem vômitos e diarreia, com desidratação secundária proveniente do descontrole intestinal.

7. Macadâmia

Embora ainda existam estudos que investiguem quais substâncias tóxicas são responsáveis pela proibição da ingestão de macadâmia pelos cachorros, já se sabe que ela é um alimento prejudicial para os animais.

Geralmente, após doze horas do consumo, os animais costumam apresentar sintomas que incluem fraqueza, dor abdominal, vômitos, hipertermia, tremores, rigidez nas articulações e claudicação.

Os sintomas normalmente cessam entre 12 a 48 horas após a ingestão, mas em algumas situações pode ser necessário buscar atendimento de emergência.

É importante destacar que algumas castanhas não são tóxicas e podem ser oferecidas aos cachorros, como o amendoim, nozes e castanhas-do-pará. Contudo, devemos controlar a ingestão por conta do alto teor de gordura.

Portanto, é aconselhável conversarmos com um veterinário antes de incluir qualquer alimento na dieta do nosso pet.

Existem particularidades associadas às raças de cachorros e condições de saúde específicas que restringem a ingestão de certos alimentos, mesmo que sejam permitidos.

8. Sementes de frutas

Outro alimento que o cachorro não pode comer são os caroços de frutas, pois podem causar obstrução gastrointestinal. Portanto, não devemos oferecer pêssego, ameixa, manga ou outras frutas que contenham caroços ao nosso cachorro.

Em algumas situações, pode ser necessário realizar uma cirurgia para remoção dessas obstruções. Os sintomas de que houve a ingestão de um caroço incluem dor abdominal, falta de apetite, vômito e prostração.

Além disso, é importante ressaltar que as pequenas sementes também podem ser perigosas. Caroços de frutas como maçã e pera possuem um agente tóxico que pode causar dificuldade respiratória, taquicardia, salivação excessiva, fraqueza e tremores musculares.

9. Uva

Tanto a uva fresca quanto a versão em passas têm substâncias prejudiciais à saúde dos nossos pets. Embora ainda não existam estudos definitivos que indiquem quais toxinas causam problemas de saúde, há consenso de que esse alimento é nocivo para cães e, por isso, não deve ser incluído na dieta deles. Caso o nosso cachorro ingresse com a ingestão, devemos levá-lo imediatamente ao veterinário de confiança.

10. Xilitol

O xilitol é um adoçante que aparece em chicletes, balas, pães e sobremesas e, em alto teor, pode representar riscos significativos de intoxicação. Se o nosso cachorro pegar um chiclete na rua durante um passeio ou consumir acidentalmente um alimento que contenha essa substância, o organismo dele terá um pico acentuado de insulina.

Os sintomas de intoxicação por xilitol incluem vômitos, falta de coordenação motora, fraqueza, convulsões, hemorragias gastrointestinais, desmaios e convulsões. Se não receber o suporte médico adequado de forma ágil, o animal pode vir a falecer.

Caso ocorra a ingestão de algum alimento da lista ou o surgimento de sintomas, devemos buscar imediatamente a ajuda de um médico veterinário. Dependendo do caso, a indução ao vômito pode ser recomendada. Entretanto, não devemos tomar nenhuma atitude sem antes conversar com o profissional de nossa confiança.

Portanto, há alimentos consumidos diariamente que não são recomendados para os animais. Uma dieta balanceada pode incluir frutas como morango, maçã, melancia, melão, legumes, arroz sem tempero, cenoura e batata-doce, por exemplo. Contudo, para elaborar um cardápio adequado, é importante conversarmos com o profissional responsável pelo acompanhamento nutricional do nosso pet.

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