Doenças de pele em cães: principais tipos e tratamentos
Este artigo foi publicado pelo autor Mundo Rico Pet em 16/09/2024 e atualizado em 16/09/2024. Encontra-se na categoria Cachorros.
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As enfermidades dérmicas em cães podem ser motivo de grande sofrimento para nossos amigos de quatro patas. Afinal, a sensação de coceira incessante, um dos principais sinais da maioria dos transtornos dessa natureza, pode ser bastante irritante e gerar estresse, levando, inclusive, a feridas que podem comprometer a saúde do nosso pet.
Por isso, é vital estarmos atentos e buscar ajuda assim que notarmos os primeiros sinais. A seguir, vamos conhecer as 6 doenças de pele que ocorrem com maior frequência nesses animais e entender mais sobre o tema.
As 6 doenças de pele em cães mais frequentes
Abaixo, vamos conferir quais são as 6 principais patologias desse tipo que podem surgir em nossos cães e aprender mais sobre seus principais sintomas.
1. Sarna
A sarna é uma das doenças de pele em cães mais reconhecidas, justamente, por suas características marcantes. Entre os principais sintomas, estão:
- vermelhidão;
- coceira severa;
- queda de pelos;
- manchas vermelhas na área da queda dos pelos;
- feridas.
A sarna é provocada por ácaros, uma espécie de parasita. Assim, podemos reconhecer três tipos de sarna:
- sarna demodécica: acontece pela presença do ácaro Demodex canis, que já vive no pelo dos animais e pode se manifestar quando há um rebaixamento da imunidade;
- sarna sarcóptica: originada pelo ácaro Sarcoptes scabiei. Pode ser chamada de escabiose, mas não é natural no pelo do cão e é transmitida por contato;
- sarna otodécica: causada pelo ácaro Otodectes cynotis, afetando a área das orelhas do cão. Também é um ácaro comum na região, mas pode ser transmitido por contato.
Essa enfermidade é contagiosa. Portanto, se tivermos mais de um cachorro e apenas um apresentar os sintomas, é crucial isolá-lo temporariamente.
2. Piodermite
Essa é uma patologia dérmica em cães provocada pela presença de bactérias do gênero Staphylococcus nos pelos, que já fazem parte da flora cutânea deles. Contudo, quando há um decréscimo na imunidade, o microorganismo pode se proliferar e causar a piodermite.
Alguns dos principais sintomas incluem:
- feridas na pele;
- coceira severa;
- falhas nos pelos;
- vermelhidão na derme.
Certas raças estão mais suscetíveis à piodermite, como:
- Poodle;
- Bulldog Inglês;
- Pastor Alemão;
- Golden Retriever;
- Labrador.
3. Alergia
Outra causa comum de problemas cutâneos em cães são as alergias. As causas das reações alérgicas podem ser variadas, entre elas:
- fungos;
- ácaros;
- alergias alimentares;
- pólen;
- poeira;
- grama, entre outros.
Para identificar a origem da alergia, será fundamental remover cada um dos elementos até perceber quando haverá melhora. Mas é importante também realizar acompanhamento com um médico veterinário para gerenciar as reações alérgicas.
Alguns dos principais sinais são:
- pele avermelhada;
- coceira;
- apatia;
- irritabilidade do animal;
- lamber a área afetada;
- presença de crostas ou casquinhas na região afetada;
- queda de pelos.
4. Micose
A micose é uma enfermidade dérmica em cães causada pela presença de fungos no animal. Essas doenças são contagiosas e configuram uma zoonose (ou seja, podem ser transmitidas a humanos). Assim, o contágio ocorre por contato direto com o parasita.
Alguns dos principais sinais incluem:
- cascas e crostas na pele;
- formação de feridas avermelhadas em formato redondo na derme;
- queda de pelos;
- coceira intensa na região.
5. Problemas com carrapatos e pulgas
Os parasitas mais comuns em cães, como pulgas e carrapatos, podem causar problemas dérmicos, sabia? Isso ocorre porque, em alguns casos, os animais podem apresentar alergia à picada desses parasitas.
Um exemplo é a DAPE: Dermatite Alérgica a Picada de Ectoparasitas, que é bastante comum no caso das pulgas. Assim, nossos amigos podem mostrar sintomas como:
- coceira;
- feridas;
- hipersensibilidade na pele;
- queda de pelos.
No que diz respeito aos carrapatos, a preocupação é ainda maior, especialmente porque esses parasitas são vetores da Doença do Carrapato, que pode, em situações complicadas, levar o animal a óbito. Os sintomas mais frequentes incluem:
- anemia;
- febre;
- sangramentos na região das orelhas.
Por isso, o uso de antiparasitários contra pulgas e carrapatos, realizado periodicamente, é fundamental para prevenir esse tipo de problema. Se houver parasitas no ambiente, devemos consultar o veterinário para uma avaliação e adotar os protocolos de eliminação do animal em nossa casa.
6. Seborreia
Por último, uma das enfermidades dérmicas mais comuns em cães é a seborreia, conhecida popularmente como caspa. Sim, nossos pets também podem sofrer com isso! Assim como ocorre em humanos, ela é causada por problemas na produção excessiva de óleo natural da pele pelas glândulas sebáceas.
Ela pode também facilitar o surgimento de outras doenças que mencionamos, tornando a pele um ambiente mais propício para esses microorganismos. Muitas condições podem levar ao aparecimento desse quadro, entre elas:
- doenças autoimunes;
- problemas hepáticos;
- alimentação inadequada;
- desordens hormonais, entre outros.
Como prevenir doenças de pele em cães
Algumas orientações para evitar que nossos cães desenvolvam os problemas que listamos são:
- manter o ambiente limpo e higienizado;
- dar banhos regulares em nossos pets;
- secar bem nossos cães após o banho;
- oferecer uma alimentação adequada, com ração de qualidade;
- cuidar da imunidade de nossos cães;
- realizar visitas periódicas ao veterinário para acompanhar a saúde de nosso pet.
Como tratar as doenças de pele em cães
Como observamos, muitas das doenças de pele que podem acometer os cães apresentam sintomas bastante semelhantes. Por isso, um diagnóstico preciso é de suma importância. Logo, quando notarmos os primeiros sinais de problemas na pele, devemos levar nosso animal para uma consulta veterinária.
O profissional irá identificar qual é a enfermidade e recomendar o tratamento mais adequado. Normalmente, isso é feito através do uso de medicações orais (como antibióticos, antifúngicos, entre outros) e aplicação de medicações tópicas (pomadas e sabonetes na pele do animal).
Dependendo da causa, o veterinário pode indicar a necessidade de higienização do ambiente. Por exemplo, em casos de pulgas, é preciso manter o controle por um determinado período, pois o ciclo de vida a partir dos ovos no ambiente pode fazer com que nosso pet seja reinfectado.
Portanto, devemos seguir rigorosamente todas as recomendações do médico veterinário para cuidar da saúde de nosso pet, especialmente em relação aos prazos, para não perpetuar o ciclo da doença e proporcionar uma melhor qualidade de vida ao nosso amigo.
As doenças de pele em cães podem ser prevenidas e, principalmente, tratadas. Em algumas situações, dependendo da gravidade do caso, podem até ser consideradas uma urgência veterinária.
Leia nosso artigo sobre os casos mais comuns e veja o que devemos fazer em cada situação.
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